Empresa CataMoeda, de Florianópolis, conquista reconhecimento por produção de tecnologiaEmpresa CataMoeda, de Florianópolis, conquista reconhecimento por produção de tecnologia
04-08-2014Divulgação Catamoeda®
02 de Julho de 2014
Novidade bem recebida em cinco Estados, em junho a CataMoeda deu um importante passo para impulsionar o desenvolvimento. Com seis meses de funcionamento, a empresa alcançou o reconhecimento no processo produtivo básico (PPB), que garante redução de 80% na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com o benefício, a empresa irá economizar R$ 160 mil a cada 100 máquinas produzidas.
— As empresas que conseguem o PPB normalmente são colocadas em outro patamar em termos de confiabilidade, por passar por um processo rígido do governo para consegui-lo — explica o diretor da CataMoeda, Victor Levy.
Até dezembro, a projeção de Levy é de expandir a produção mensal de 12 para 20 máquinas por mês. Em agosto, chega ao mercado uma versão mais fina da CataMoeda, com metade da largura da original, pensada para estabelecimentos menores, como padarias e farmácias. Há também o projeto de uma versão para balcão, ainda sem previsão de lançamento.
A consultora administrativa e financeira da empresa Vanusa Uller explica que o processo para conseguir o reconhecimento é demorado, pois as portarias são assinadas pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A CataMoeda entrou com pedido para o PPB em junho do ano passado.
Além da redução no IPI, a empresa fica habilitada a receber benefícios em Santa Catarina e pode conseguir um crédito de 96% sobre o valor do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte (ICMS). Outro benefício é em relação a licitações do Governo, que dá preferência de preço de até 20% para empresas reconhecidas.
Para obter o PPB, a CataMoeda precisou provar que é responsável por um número mínimo de operações no processo de fabricação do produto. A etapa não foi problema para a CataMoeda, que é inédita no Brasil e inteiramente fabricada na empresa de Florianópolis.
— Em termos estratégicos de negócio e posicionamento, o PPB nos fortalece como o único fabricante desse tipo de máquina no Brasil. Existem outros fabricantes de produtos semelhantes aos nossos, mas são multinacionais, japonesas ou alemãs — diz Levy.
Uma das exigências do reconhecimento, que faz parte da Lei de Informática, é o investimento de um percentual do faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A empresa, que tem inovação como um de seus pilares, já investe 5% de seu faturamento no setor.
O próximo passo é conseguir a Portaria 950/2006 do MCTI, que reconhece produtos de tecnologia nacional. Um dos benefícios é 100% de redução de IPI, além de um forte apelo de marketing, pois são poucas as empresas que já o conquistaram. A CataMoeda protocolou o pedido em maio e deve obtê-lo até o final do ano.
.::Como funciona
O consumidor deposita as moedas, que são contadas em tempo real, e recebe um cupom no valor depositado acrescido de um bônus, que varia em cada Estado. Há também a opção de doar o valor a uma instituição beneficente.
No site www.catamoeda.com.br é possível simular o valor do bônus de acordo com cada cidade. Por exemplo, para R$ 10 em moedas depositadas na máquina do Angeloni da Beira-Mar, em Florianópolis, o bônus total é de R$ 0,20. O cupom é trocado por mercadorias e serviços de cada loja.
O estabelecimento paga uma mensalidade à CataMoeda e pode retirar as moedas, que ficam separadas por valor nas gavetas da máquina.
.::CataMoeda em números
- São 34 máquinas operando, em 23 cidades, de cinco estados.
- Há nove em SC, das quais duas estão em Florianópolis, sede da empresa.
- A média é de 12 a 20 máquinas instaladas por mês.
- No total, a CataMoeda já arrecadou R$ 750 mil, com 54 mil depósitos.
Divulgação Catamoeda®
02 de Julho de 2014
Novidade bem recebida em cinco Estados, em junho a CataMoeda deu um importante passo para impulsionar o desenvolvimento. Com seis meses de funcionamento, a empresa alcançou o reconhecimento no processo produtivo básico (PPB), que garante redução de 80% na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com o benefício, a empresa irá economizar R$ 160 mil a cada 100 máquinas produzidas.
— As empresas que conseguem o PPB normalmente são colocadas em outro patamar em termos de confiabilidade, por passar por um processo rígido do governo para consegui-lo — explica o diretor da CataMoeda, Victor Levy.
Até dezembro, a projeção de Levy é de expandir a produção mensal de 12 para 20 máquinas por mês. Em agosto, chega ao mercado uma versão mais fina da CataMoeda, com metade da largura da original, pensada para estabelecimentos menores, como padarias e farmácias. Há também o projeto de uma versão para balcão, ainda sem previsão de lançamento.
A consultora administrativa e financeira da empresa Vanusa Uller explica que o processo para conseguir o reconhecimento é demorado, pois as portarias são assinadas pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A CataMoeda entrou com pedido para o PPB em junho do ano passado.
Além da redução no IPI, a empresa fica habilitada a receber benefícios em Santa Catarina e pode conseguir um crédito de 96% sobre o valor do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte (ICMS). Outro benefício é em relação a licitações do Governo, que dá preferência de preço de até 20% para empresas reconhecidas.
Para obter o PPB, a CataMoeda precisou provar que é responsável por um número mínimo de operações no processo de fabricação do produto. A etapa não foi problema para a CataMoeda, que é inédita no Brasil e inteiramente fabricada na empresa de Florianópolis.
— Em termos estratégicos de negócio e posicionamento, o PPB nos fortalece como o único fabricante desse tipo de máquina no Brasil. Existem outros fabricantes de produtos semelhantes aos nossos, mas são multinacionais, japonesas ou alemãs — diz Levy.
Uma das exigências do reconhecimento, que faz parte da Lei de Informática, é o investimento de um percentual do faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A empresa, que tem inovação como um de seus pilares, já investe 5% de seu faturamento no setor.
O próximo passo é conseguir a Portaria 950/2006 do MCTI, que reconhece produtos de tecnologia nacional. Um dos benefícios é 100% de redução de IPI, além de um forte apelo de marketing, pois são poucas as empresas que já o conquistaram. A CataMoeda protocolou o pedido em maio e deve obtê-lo até o final do ano.
.::Como funciona
O consumidor deposita as moedas, que são contadas em tempo real, e recebe um cupom no valor depositado acrescido de um bônus, que varia em cada Estado. Há também a opção de doar o valor a uma instituição beneficente.
No site www.catamoeda.com.br é possível simular o valor do bônus de acordo com cada cidade. Por exemplo, para R$ 10 em moedas depositadas na máquina do Angeloni da Beira-Mar, em Florianópolis, o bônus total é de R$ 0,20. O cupom é trocado por mercadorias e serviços de cada loja.
O estabelecimento paga uma mensalidade à CataMoeda e pode retirar as moedas, que ficam separadas por valor nas gavetas da máquina.
.::CataMoeda em números
- São 34 máquinas operando, em 23 cidades, de cinco estados.
- Há nove em SC, das quais duas estão em Florianópolis, sede da empresa.
- A média é de 12 a 20 máquinas instaladas por mês.
- No total, a CataMoeda já arrecadou R$ 750 mil, com 54 mil depósitos.